quinta-feira, 10 de maio de 2018

Ansiedade – o atraso de bons pensamentos.

Hoje, já não se espera mais para que determinado evento, situação ou ação se concretize ou ao menos venha primeiramente acontecer. Estar conectado 24 horas, tempo mínimo para a maioria das pessoas, tem maior importância do que se esperar. Por mais que não se é percebido a Era da Informação e Conhecimento, estão se fazendo presentes, cada vez mais rápidos, por meio da internet, meio do qual está tornando as pessoas menos pensantes.

Para o Dr. Augusto Cury, médico psiquiatra, psicoterapeuta, pesquisador e escritor dos quais seus trabalhos são reconhecidos nacionalmente e internacionalmente, nos alerta que - “Sem perceber, a sociedade moderna – consumista, rápida e estressante – alterou algo que deveria ser inviolável: o ritmo de construção de pensamentos. Isso gerou consequências seríssimas para a saúde emocional, o prazer de viver, o desenvolvimento da inteligência, a criatividade e a sustentabilidade das relações sociais”.

Pessoas que por não quererem mais esperar, criando a necessidade de tudo pronto o mais rápido possível, deixam assim de viver o presente momento, tornando-as si próprias o mal que as levam a adoece, afetando o emocional, psicológico e intelectual, em suma, a saúde mental.

Já se torna comum no dia a dia, sentir uma dor de cabeça ou até mesmo dores musculares, que são deixadas de lado para que outras coisas mundanas, das quais as pessoas julgam mais importantes do que a própria saúde e bem-estar de si mesmas. Além desses sintomas, temos:

• sofrimento por antecipação (“pré-ocupação”);

• mente inquieta ou agitada;

• irritabilidade;

• insatisfação;

• insônia;

• déficit de atenção e de memória;

• dificuldade de estabelecer rotinas;

• dificuldade de lidar com pessoas “lentas”;

• tudo tem que ser rápido.

Quantos não passam e até mesmo vivem diariamente essas situações, tomando para si que está tudo normal, sendo assim que devem viver e seguir. Parando somente quando chegam a fases, onde já não tem mais o controle de si próprias, como por exemplo, a depressão.

Antes mesmo que se tenha a intervenção de especialistas, médicos, uso de remédios controlados, coisas que utilizam de todo um processo mais complicado, simples ações podem não só ajudar, mas sim de forma mais tranquila e menos radical, ir aos poucos banindo a ansiedade.

Viver o presente momento, estando com pessoas que gosta, fazendo coisas que já não faz por pensar que não tem tempo; controlar e saber dividir o que se restringe ao trabalho e a vida social; praticar a própria respiração, com exercícios musculares, vindo a juntar tudo isso em aulas de yoga.

Enfim viver cada segundo que é proporcionado de maneira própria, claro seguindo o que é pedido, mas nunca deixando-se de ser único e através deste modo de viver mostrando e ajudando os outros a viverem também desta maneira.


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